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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

O que estou aqui a fazer?
Estou perdida.
A vida vem, vai...
Passa e deixa-me rendida.

Não sei o que fazer
Se quiserem, levem tudo
Porque podem, sem sequer olhar a corações
Deuses não precisam de razões
Não nos perguntam se concordamos
ceifam tudo

Que marcas deixo na vida dos outros?
Que marcas deixaram em mim?
Que marcas deixaste?
O que sobrou de ti?
Eu gostava muito de ti
Ainda gosto, todos gostamos

Eu não queria ver a verdade
Agarrava-me à minha vontade
De acreditar que irias dar a volta
Como sempre o fizeste

Tive esperanças
De que seria só um momento menos bom
Como muitos que já tiveste anteriormente
Não foi uma surpresa,
mas não é por isso que foi menos doloroso
é muito doloroso

Como foi para ti? Como foi?
Conseguiste dizer aquilo que querias?
Já sabias que era este o teu destino?

não consigo imaginar o desespero...
de alguém que continuava a passar-me tranquilidade
disfarçando a situação na escassa voz
revelando tudo no olhar
só não viu quem não quis
eu não vi

Como foi a última vez antes de fechar os olhos eternamente?
antes de perderes o último fio de vida num corpo já inconsciente?

Ninguém desejou isto
Todos suplicámos pelo contrário
Ninguém acendeu velas para que fosse este o fim
Ninguém rezou para que tudo terminasse assim

As cócegas
Os puxões de orelhas
A barba que picava
A seriedade e a calma
As brincadeiras
A preocupação
O sofrimento que escondias
E a alegria que transmitias
As viagens que faziamos
O tempo que passámos juntos
O apoio que nos davas
A admiração que tenho
O orgulho que temos
em ti, de ti, por ti
Foste sempre uma fonte de esperança e superação
Nada disto foi em vão

Não pode ter sido em vão
Não será em vão
Não será esquecido
Nunca...

Porque a melhor sobrinha mais nova do mundo
Adora o melhor tio (mais novo) do mundo
Desde sempre, para sempre.

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